O CTPE-VG (Clube de Tiro Prático e Esportivo de Várzea Grande) junto ao Clube de Tiro Pantanal realizaram no primeiro domingo do mês de julho a primeira etapa da Copa “Enzo Ricci” de IPSC (International Practical Shooting Confederation), na sede do Clube de Tiro Pantanal, Coxipó do Ouro. O principal objetivo dos clubes é o de promover a reunião dos atiradores entre as etapas estaduais com maior freqüência, e aproveitarem a oportunidade de para aperfeiçoarem as técnicas dos esportistas na semana que antecede a estapa estadual que acontecerá na cidade de Barra do Garças.
Enzo Ricci, 54 anos, advogado pratica esse esporte há aproximadamente 25 anos, diz que sempre gostou, mas também foi influenciado por seu avô, italiano, que era armeiro. Desde criança gosta de atirar, “acho que o tiro tem de ser visto como prática esportiva, e pouca gente sabe que as duas primeiras medalhas que o Brasil ganhou em olimpíada, foi
de tiro, uma de prata e uma de bronze” ressalta Enzo. Quanto à homenagem que recebeu, com o seu nome sendo título da competição, diz se sentir prazeroso e “orgulhoso pela consideração que todos do Clube de Tiro tem para comigo”.
Patrick Venceslau, 25 anos, empresário, é um dos mais jovens no esporte, porém pratica tiro desde seus 8 anos. Ele afirma que o tiro é algo prazeroso, e que “a principal dificuldade é o acesso restrito no Brasil, e a burocracia em relação à documentação”. Considera os clubes de tiro como um incentivo à pratica, “a tendência no estado é crescer e juntar cada vez mais colaboradores nesse esporte”, afirma o empresário.
Fazer parte de um grupo de tiros é relativamente simples, basta cumprir requisitos básicos como: se filiar, ser “abonado” por 2 membros fundadores do Clube de Tiro
e se familiarizar com as regras de funcionamento principalmente no tocante a conduta e segurança com armas de fogo.
Mesmo sendo uma das únicas mulheres a praticarem o tiro como esporte no Mato Grosso, Carla Patrícia Moura, 26 anos, dentista, não se sente inibida por isso, pelo contrário, acha um incentivo da parte dos homens.
Ela diz que a principal dificuldade no esporte é a falta de tempo para treino. Já pratica há um ano e pretende continuar enquanto tiver condições, “O maior benefício, como todo qualquer esporte é a integração com as pessoas e a questão da adrenalina, por ser um esporte diferente, e pouco divulgado, essa adrenalina de sair tremendo da pista não tem explicação, acho que poucos esportes conseguem proporcionar isso”, exclama e dentista.
