segunda-feira, 20 de abril de 2009

Casos de desidratação infantil preocupam


A desidratação é um distúrbio freqüente em crianças brasileiras e todos os anos milhares morrem por causa dela. Em Tangará da Serra, interior de Mato Grosso, nesse fim de semana, o hospital Clínico da Criança teve 10 internações devido a desidratação.
Apesar de sua gravidade, é facilmente tratável, desde que se reconheça logo os sintomas e se tome os devidos cuidados.
A criança tem 75% do seu corpo formado por água. Com o passar dos anos, essa taxa diminui, chegando a até 46% no idoso, em condições normais. Esse fato é importante porque, no caso das crianças, qualquer perda de água no corpo irá afetar profundamente seu peso e seu metabolismo. Como as crianças se desidratam mais facilmente, é preciso estar sempre alerta para se evitar esse problema.
Normalmente, perdemos em média 2.5L de água por dia, seja pela urina, fezes, suor e até mesmo pela respiração. Para haver equilíbrio constante, é preciso ingerir o mesmo volume de líquidos diariamente.
Uma das alternativas para a reposição de energia ao organismo da criança que sofre de desidratação é a administração de água e soro.
Murilo Silva Francisco, 7 meses, esteve internado na clínica por 2 dias, com sintoma de diarréia. Foi diagnosticado-lhe desidratação. Sua avó, Maria de Fátima da Silva se preocupa com a situação, “é muito perigoso isso, a criança perde muito liquido, não sente vontade de se alimentar e eu preocupada, eles começam a eliminar muito liquido através das fezes e não repõem, o que dificulta o tratamento” diz a avó de Murilo.
Casos de desidratação são comuns na estação do verão brasileiro, por isso é importante que mães fiquem atentas e dêem água suficientemente para seus filhos, evitando assim complicações.

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